Ao demonstrarmos de forma concreta nossa gratidão pelo trabalho árduo deles, estamos também complementando nosso trabalho social”, explicou.
Após o almoço com churrasco, os trabalhadores são dispensados, para que possam, pelo menos uma vez por mês, chegar cedo às suas casas e desfrutar, com alegria, da convivência com seus familiares. Isso é qualidade de vida, preocupação e proposta de trabalho do irmão Amauri Barros, que também administra a obra. Ele exige que os trabalhadores sejam tratados com respeito e acolhimento franciscano. O resultado dessa atitude criou uma dificuldade para os engenheiros da Construtora Mirante: quando necessitam remanejar operários de lá para outras obras, ninguém quer deixar de trabalhar no canteiro do GFA.
O churrasqueiro voluntário é o irmão Manoel Brazilino, que acrescenta às carnes o sabor da boa vontade e dedicação. No encontro de outubro o almoço especial foi, ainda, enriquecido com o toque de mestre da irmã Luzia responsável pelo arroz, vinagrete e outros acompanhamentos. O ir.: Estevão prestigia os encontros e faz questão de deixar todos muito à vontade. É uma autêntica refeição entre irmãos, um encontro de fé inspirado no humanismo e amor cristão ensinados por Francisco de Assis.
TRABALHANDO COM AMOR
Josimar da Silva, de 25 anos, carpinteiro, há três meses trabalhando na obra do GFA, explica melhor esse sentimento de bem-estar por fazer parte da equipe: “eu digo pra minha mulher que quando eu tô no meu trabalho, eu tô no céu! Sabe, às vezes a gente sai de casa estressado com alguma coisa e quando chega aqui, muda tudo; parece que tem uma energia boa circulando por aqui; e o dia passa tão rápido. Já trabalhei em muitos lugares, até em São Paulo, mas essa é a obra onde eu trabalho com mais alegria. Eu nunca tinha sentido isso. E o projeto é o mais lindo que eu já vi”, comenta animado e com desenvoltura esse carpinteiro com cinco anos de experiência na atividade.
ANDAMENTO DA OBRA
No dia 09 deste mês (outubro/2009), os trabalhadores estavam concluindo o 197º “tubulão”, de um total de 207. Esses tubulões, conforme explicou o mestre da obra, José Pereira dos Santos (ou simplesmente “Zé”, como é chamado por todos), são as bases para a fundação. São buracos de aproximadamente 9 metros de profundidade que recebem estruturas de ferro e concreto. Sobre eles serão erguidas as colunas de sustentação do prédio. Agora faltam apenas dez tubulões, que levarão apenas mais dois dias de trabalho. Após essa etapa, começa a construção das duas lajes e, posteriormente, a das paredes.Atualmente, a obra conta com treze trabalhadores. Em breve, na próxima fase de trabalho, a construtora vai elevar esse contingente para cem trabalhadores. Com tamanha competência e seriedade, certamente a nossa sede ficará pronta em 2010.
Oxalá!